sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Existindo

Se “Penso, logo existo” fosse uma equação elementar, ninguém existiria mais do que eu.
Claro que Descartes, tanto na álgebra quanto na filosofia quanto no espaço entre os dois, está longe de ter a resolução de toda e qualquer situação obscura através da busca pela verdade absoluta, e esta aplicação matemática ao seu bordão filosófico faz ainda menos sentido quando lembro que existem pessoas que, embora não pensem, são sempre tão presentes.
Ainda assim, esta relação explicaria bem essa minha vontade de, às vezes, existir em menor intensidade.

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