quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sinceridade, patrão

Impressionante como o nível de ética varia entre diferentes profissões e classes sociais.
O último médico a quem pedi uma segunda opinião me disse que o medicamento que estava usando era muito bom, mais que iria receitar um outro que talvez interagisse melhor com o meu organismo.
O último engenheiro que se dirigiu à TV falava sobre como a ponte havia sido bem projetada, mas que algumas alterações na fundação talvez pudessem ter evitado que ela desabasse 30 minutos após sua inauguração.
Já o pedreiro que esteve aqui no fim de semana falou que o rejunte do banheiro era uma merda, o encanamento tão vagabundo quanto cigarro de quenga, que o cara que instalou o chuveiro era um pinguço caloteiro e ainda reclamou porque a Coca era Zero.
Só faltou mesmo perguntar o que eu tinha contra mobília...

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